sábado, 2 de outubro de 2010

A idade e a dança!

Sem grandes apresentações, a situação de hoje foi simples e concreta: O ritmo do movimento corporal reflecte a Idade!
Como é que isto é possível? Estas mulheres não param! Muitos devem achar que devíamos é estar em casa a descansar da semana de trabalho... pois, mas não dá! Dois cérebros que quando se encontram ao fim de semana, funcionam como um autêntico cocktail de imaginação, não dão para parar. Aliás, nem nos damos conta como surgem as ideias.
Pois bem, voltando ao tema, o ritmo da dança é na verdade um reflexo nítido da idade que se tem. Mas não é assim tão simples, a velocidade não vai aumentando ou diminuindo gradualmente nem em sincronia com a idade, ou seja, a forma do movimento é que está obviamente ligada à idade.
Quando se é criança a dança é descoordenada com o ritmo da música, pois a vontade de dançar é tanta que os movimentos mais parecem espasmos. Na adolescência, tudo está no sítio, os movimentos são bem elaborados e fazem-nos com tanta facilidade que até parece nem passarem horas a dançar sozinhos para treinar. Mas atenção! São movimentos discretos para não cair no ridículo. Na idade adulta é que se ganha mais agitação e estilo próprio porque o pessoal quer é curtir e já não está muito preocupado em impressionar. Saltos, movimentos largos, voltas e contra voltas é o que apetece mais fazer, apesar de já se notar a falta de resistência. Bem, isto já parece mais uma tese dum bacharelato qualquer! Mas adiante! E chegamos à terceira idade (mas uma terceira idade já bem avançada, tipo oitentas...), aqui é que as coisas se complicam um bocadinho mas só em relação ao movimento porque a atitude é das melhores. A experiência a tranquilidade e a vontade são das mais intensas! Com o som as emoções ficam a mil e o corpo... quase a zero. Apenas pequenos balanços, ritmos marcados com o pé ou a mão e um brilho nos olhos deslumbrante. Optam por sorrir com os olhos porque é mais perceptível e os músculos faciais também já começam a ficar cansados.
Por favor não fiquem a pensar que somos umas arrogantes mimadas e que estamos de alguma maneira a brincar com a velhice, nada disso! Admiramos muito todas as pessoas e respeitamos ainda mais as vivências, e como é óbvio, uma pessoa idosa tem muito mais histórias para contar do que duas mulheres felizes, quase, quarentonas!
Como eu estava a dizer, os idosos são os que curtem mais, os adultos os que se mexem mais, os adolescentes os que mais se preocupam e as crianças as mais desajeitadas. Visto isto e sabendo que a fase em que nos encontramos é a adulta: já chega de conversa e vamos mas é dançar!

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